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Belavistense ocupa a 23º cadeira na Academia de Letras do Brasil- Canoinhas

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No sábado dia (4)  na Academia Brasileira de Letras- canoinhas, ocorreu a diplomação de novos membros, para orgulho Belavistense a Professora da rede Municipal de Ensino  de Bela Vista do Toldo, Edilaine Fernandes Corrêa tomou posse , assumindo a 23º cadeira. No cerimonial do evento os Acadêmicos teceram palavras em torno da vida e da obra dos patronos de suas cadeiras.

 

Ao ser questionada : Por que Érico Veríssimo? (Somos isso que ele contou, somos o coloquialismo estampado nas entranhas, somos o sofrimento das gerações de Ana Terra, somos o amor trágico de Bibiana, somos o cantarolante poeta e ao mesmo tempo Capitão Rodrigo,  somos os Eugênios Campos, nas escaladas dos níveis sociais, em sua magnífica obra “Olhais os lírios dos campos”, somos as Clarissas, adolescentes sonhadoras dos interiores que mudam-se para a cidade, na esperança de estudar e ter um futuro, somos Veríssimos, somos Éricos , somos as inúmeras facetas, ao qual ele esculpiu nas páginas de suas obras.) Edilaine  relata com sutileza.

 

Quem é Edilaine?

 

Edilaine, nasceu em Canoinhas, no dia 11 de dezembro de 1980, filha de Fermino Fernandes Corrêa e Marlene Tischler Corrêa, agricultores e moradores do interior, do até então emancipado município de Bela Vista do Toldo, Santa Catarina. É a sétima de oito filhos, sendo seu irmão mais velho, Mário e mais seis irmãs: Marilda, Margarete, Maria Leni, Arlete, Zilda e Fernanda.

Desde pequenina, carregava para cima e para baixo, um livro, que seu pai ganhara na escola, como melhor aluno, aquele livro contava a história de Ruy Barbosa, no qual ela desde cedo, corria o olho curioso nas entrelinhas. Menina de uma imaginação livre e ao mesmo tempo aveludada, sentava toda tardezinha ao lado de seu pai, e pedia-lhe um conto sobre as histórias de seu avô materno, anotava tudo em um caderninho, prometendo a seu estimado progenitor, que quando crescesse “estudaria para escrever o livro daquelas histórias”.

Na escola adorava escrever, contos, poemas, peças de teatro, até que no ano de 2000, ingressa para a Universidade do Contestado, (UNC de Canoinhas), onde inicia o curso de pedagogia, iniciando também as atividades como professora, na escola de Rio d’ Areia de Cima, sua localidade de origem.

Após dois anos, Edilaine tranca o curso de pedagogia, reiniciando mais tarde o curso de Letras na Faculdade Estadual de Filosofia, Ciências e Letras de União da Vitória/Paraná, termina a graduação em 2012, no Centro Universitário Leonardo da Vinci- Uniasselvi, Indaial, ano que também consegue efetivação como professora concursada, habilitada em Língua portuguesa e sua respectiva literatura, no município de Bela Vista do Toldo.

Em 2015, torna-se especialista em Habilidades Comunicativas na Pós Modernidade, pela Faculdade de Administração, Ciências, Educação e Letras de Curitiba, Facel. Desde então, vem acumulando vários prêmios como coordenadora para concursos que envolvem as escritas de vários gêneros por seus alunos, no total até o momento em oito anos, oito premiações, dentre as mesmas, destaca a medalha de bronze, na Olimpíada de língua portuguesa do Brasil, no ano de 2016, recebida na cidade de Fortaleza, Nordeste.

Como escritora, tem escritos poemas, contos, crônicas, leitora e veneradora de romances históricos.

Em 2022, seu conto “Corpo fechado”, foi premiado em primeiro lugar, no concurso “Cidade Maravilhosa”, neste conto, narra breves façanhas de seu avô, Bertulino Tischler, o qual lhe rende várias histórias nos causos de seu Fermino.

O livro prometido a seu pai desde a infância, ainda em fase de escrita, promete ser um romance histórico, abrangendo vestígios étnicos do povo bela-vistense.

Edilaine Fernandes Corrêa, dedica sua vida a seus filhos Patrick e Lorena, os quais são suas inspirações, também aos familiares, amigos, profissão e com devoção a nossa língua portuguesa, transferindo essa mesma dedicação para a qual sempre foi sonhadora em pertencer, a ilustre Academia de Letras do Brasil- Canoinhas.