por Edinei Wassoaski
19 de fevereiro de 2025
Prefeita justificou contratação pelo fato de Everson Spagnollo ser contador
COMISSIONADO
Segundo a prefeita, “ele foi nomeado em virtude de que nos últimos quatro anos não termos certidão para fazer contratações, então é uma necessidade termos um profissional que entenda e que faça as coisas realmente acontecerem. Aline lembra que Everson trabalhou por oito anos nesta área na prefeitura e na Câmara de Vereadores de Monte Castelo, “sendo secretário do ex-prefeito Jean Carlos Medeiros (PSDB), em uma gestão invejável. Queremos fazer as coisas certas e com pessoas de confiança, que realmente mostrem o trabalho que precisa ser mostrado para Major Vieira”.
Sobre a possibilidade de a nomeação ser apontada como nepotismo, Aline justifica com o fato de Everson ser formado em contabilidade. “Não é um cargo de agente político, ele tem formação na área de contabilidade, então legalmente pode. O problema seria se eu nomeasse ele como secretário de Finanças sendo ele formado em Pedagogia, por exemplo”.
Everson se envolveu em uma polêmica em Canoinhas no começo do ano quando a prefeita Juliana Maciel Hoppe (PL) o nomeou para o mesmo cargo. Porém, a nomeação durou menos de um dia. Pressionada, a prefeita decidiu exonerá-lo porque Spagnollo foi investigado por supostos desvios de recursos públicos no município de Abelardo Luz, no Centro-Oeste do Estado, no ano de 2001.
Sobre essa investigação Spagnollo disse que “trata-se de um processo de 2001, que já se encontra arquivado e prescrito”. Spagnollo é categórico ao afirmar que “não deve nada à Justiça, nem à sociedade”. Segundo ele, trabalha há 30 anos com contabilidade pública e nunca houve sanções o bloqueando de prestar serviços. Ele comentou ainda que todos os documentos e certidões necessários para que assumisse a função pública foram apresentados.
Everson Spagnollo, o secretário nomeado e exonerado no intervalo de um dia em Canoinhas